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10 ANOS SEM AUMENTO DE SALÁRIO EM PORTUGAL

10 ANOS SEM AUMENTOS SALARIAIS, PORTUGAL À BEIRA DE UMA CRISE POLÍTICA

Le premier ministre Antonio Costa menace de démissionner si le Parlement vote une loi pour revaloriser le salaire des enseignants. Suite de la crise de 2008, le gouvernement de droite de Pedro Coelho avait mis en place une politique d’austérité qui a conduit, en 2010, au gel des salaires des 650 000 fonctionnaires portugais. Aussi, en 2015, l’arrivée au pouvoir des socialistes, a suscité un espoir d’inverser la tendance.

Desde o início deste ano, os sindicatos dos professores, tal como todos os sindicatos da função pública, têm vindo a reclamar uma aumentos salariais. Apesar das propostas de diálogo, o Governo recusa-se a negociar. Considera que as medidas de recuperação seriam demasiado onerosas, aumentando o défice público que está a tentar reduzir para mostrar a Bruxelas que Portugal é um bom aluno. Para os sindicatos, esta posição é difícil de compreender.

Pour Le gouvernement portugais c’est une histoire de crédibilité

Les syndicats sont parfaitement conscients qu’il est nécéssaire de maintenir une certaine rigueur sur le budget, malgré tout ils pensent qu’il est possible de réserver une part pour le social. O défice orçamental de Portugal deverá ser próximo de zero em 2019.

Ce sera une première dans l’histoire du Portugal. Pourtant, le gouvernement continue d’être obsédé par ce sujet. Or, si l’État, qui est le principal employeur du pays, n’augmente pas ses salariés, comment pourrait-il l’exiger du secteur privé ? Dix ans sans augmentation de salaire, c’est beaucoup trop !

António Costa tinha-se comprometido a romper com a política de austeridade

Durante a primeira metade do seu mandato, o governo socialista tomou medidas muito importantes para os trabalhadores: aumentou o salário mínimo de 480 à 600€ em catorze meses; o desemprego desceu para 6,7 % après un pic de plus de 17 % en 2013 ; le dialogue social a été relancé.

Os resultados são, portanto, muito positivos. Mas, para os sindicatos, é preciso fazer mais. Nomeadamente no que se refere à questão dos aumentos salariais dos funcionários públicos.

António Costa ameaça demitir-se

Il est important de comprendre que les syndicats ne sont pas à l’origine de ce bras de fer. Tout se jouera cette semaine entre le gouvernement et le Parlement. Le risque d’une crise politique ne changera en rien la position des fonctionnaires ou des syndicats. Bien décidé à obtenir gain de cause. Mais le risque d’une crise politique ne changera pas leur position. Gardons à l’esprit que cette menace de demissão de Antonio Costa est avant tous un cout de communication à l’approche des Européennes.

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Etiquetas: PolíticaPortugal

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