O partido Chega é atualmente considerado a terceira força política do país, com 13,2 % das intenções de voto nas últimas sondagens. Embora nenhum dos seus membros tenha atualmente assento no Parlamento EuropeuSe a tendência atual se mantiver, o partido poderá ganhar três ou quatro lugares e juntar-se ao grupo político ID.
O partido de extrema-direita português Chega vai entrar no Parlamento Europeu no próximo ano com 13,2 % dos votos nacionais, mas um relatório recente sublinhou a retórica do partido, alimentada por uma anti-LGBTQIA+, anti-imigração, anti-mulheres e conspiratório.
Em Portugal, o partido, que tem atualmente 12 lugares no Parlamento, é considerado a terceira força política do país, com 13,2 % das intenções de voto nas últimas sondagens. Embora nenhum dos seus membros tenha atualmente assento no Parlamento Europeu, o partido poderá ganhar três ou quatro lugares e juntar-se ao grupo político ID, se a tendência atual se mantiver.
Na mesma linha dos grupos neonazis e supremacistas brancos, a ideologia do Chega é descrita como anti-imigração, anti-mulher, anti-LGBTQIA+, anti-cigana, anti-muçulmana e conspiratória, de acordo com um relatório do Projeto Global sobre Ódio e Extremismo (Projeto Global contra o Ódio e o Extremismo, GPAHE).
A série de relatórios da organização, que já analisou a Austrália, a Irlanda, a França e a Bulgária, lança luz sobre grupos organizados de "ódio" cujas "crenças e actividades rebaixam, assediam e incitam à violência contra pessoas com base nos seus traços de identidade".
No que diz respeito à comunidade cigana, o presidente da Chega, André VenturaO Presidente Ventura acusou os ciganos de serem "criminosos", de abusarem dos benefícios sociais e de constituírem um "grave problema de segurança pública". Na sequência da pandemia de Covid-19, Ventura afirmou a necessidade de implementar um "plano de contenção específico para a comunidade cigana", refere o relatório.
Ventura acredita também que "a crescente imigração ilegal está a destruir a Europa" e apela à "redução drástica da presença islâmica na União Europeia". Na mesma linha, o discurso de Chega inclui elementos da teoria do "Grand Remplacement", uma teoria da conspiração baseada na crença na ameaça de uma "substituição demográfica" das populações europeias por populações não europeias.
Defendendo a "ideologia de género" dos direitos LGBTQIA+, o partido acredita na existência de uma conspiração "marxista cultural", argumentando que a cultura pró-LGBTQIA+ está a ser imposta à sociedade portuguesa "para mudar a sociedade e destruir a civilização europeia".
Fundado em 2019, o Chega representa a primeira força política de extrema-direita significativa em Portugal desde o fim da ditadura fascista em 1974. Os estatutos do partido foram rejeitados pelo Tribunal Constitucional do país em várias ocasiões por concentrarem um poder excessivo nas mãos do "carismático" carismático" Ventura.
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