O governo anuncia um resultado histórico sete meses antes das eleições gerais", sublinha o sítio Eco. Um défice público tão baixo é o primeiro desde a Revolução dos Cravos em 1974.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2018, o défice público português situou-se em 0,5 % do produto interno bruto. Enquanto o desequilíbrio das contas públicas tinha baixado para 3 % no ano anterior.
São duas as razões para esta melhoria, segundo o INE. "O aumento das receitas fiscais e o aumento das contribuições para a segurança social, reflectindo a evolução da atividade económica e do emprego." Do lado da oposição, os relatórios Eco, congratulamo-nos com este resultado "positivo", mas os principais partidos de direita (PSD e CDS-PP) recordam que foi obtido graças a "impostos máximos e serviços públicos mínimos".
Crítica apoiada por um colunista do sítio liberal Observador. Na sua opinião, o primeiro-ministro socialista, António Costa, está a desrespeitar os seus eleitores e rivais políticos ao esconder o facto de o défice ter sido reduzido graças a "ao rombo fiscal que sempre existiu e aos cortes orçamentais no funcionamento do Estado social".
Mário Centeno, presidente do Eurogrupo e, portanto, chefe da zona euro, já definiu o rumo para 2019: o executivo espera um défice de 0,2 % do PIB. "No caminho para o défice zero, os impostos e o investimento voltarão a estar na ordem do dia", anunciado hoje Público
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