&NewLine;<p>Os números não deixam margem para dúvidas&cómoda; mesmo depois de uma segunda leitura&período; É uma triste verdade&cómoda; o interior de Portugal está a ser despovoado&período; Portugal corre o risco de se encontrar numa situação sem retorno e, portanto&cómoda; seria muito preocupante não remediar isto&cómoda; declarou Fernandes de Matos durante uma das análises dos resultados preliminares do recenseamento de 2021&período;</p>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<h2 class="wp-block-heading">O interior de Portugal está a despovoar-se</h2>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<p>Os dados publicados hoje pelo Institut national de statistique &lpar;<a href="https://ine.pt/xportal/xmain?xpgid=ine_main&;xpid=ine" target="_blank" rel="noreferrer noopener">INE</a>Estes dados mostram que, na última década, entre 2011 e 2021, a população portuguesa diminuiu 2%, o que significa que as cidades do litoral estão sobrepovoadas e a população está concentrada na capital; </p>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<p>Para o investigador em desenvolvimento regional e professor da Universidade da Beira Interior Fernandes de Matos, ainda há tempo para travar o despovoamento do interior de Portugal;</p>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<p>Estes dados confirmam que as políticas públicas não têm produzido os resultados esperados&período; A política regional, de certa forma&comma; visa reduzir as assimetrias e o que temos verificado é que apesar dos milhões que têm sido investidos todos os anos&comma; esses investimentos não têm produzido os resultados que era suposto&período; Portanto, o interior de Portugal e muito concretamente o centro interior&comma; continua a ser esvaziado para não dizer esvaziado;não produziram os resultados que eram supostos&período; Por isso, o interior de Portugal e, mais concretamente, o centro interior&comma; continua a esvaziar-se, senão mesmo a morrer&comma; sublinhou Fernandes de Matos em declarações à agência Lusa&período;</p>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<p>Do ponto de vista do investigador, "o interior desertificado e o litoral sobrepovoado são um desastre económico", com custos económicos, sociais e ambientais significativos, pelo que a solução deve passar pela inversão das políticas públicas;</p>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<p>O cenário apresentado nos resultados preliminares dos censos de 2021 "não é animador" e para algumas zonas do interior do país&comma; é um verdadeiro descalabro&comma; disse Fernandes de Matos&período; Ele considera que a população está a cair entre 14&percnt; e 18&percnt; em certas zonas&comma; como é o caso de Almeida&lpar;-18&comma;8&percnt;&rpar;&comma; Celorico da Beira &lpar;-14&comma;4 &percnt;&rpar;&comma; Figueira de Castelo Rodrigo &lpar;-17&comma;7 &percnt;&rpar;&comma; Idanha-a-Nova &lpar;-14&comma;2 &percnt;&rpar;&comma; Manteigas &lpar;-15&comma;2 &percnt;&rpar;&comma; Oleiros &lpar;-14&comma;4 &percnt;&rpar;&comma; Penamacor &lpar;-16&comma;2 &percnt;&rpar;&comma; Pinhel &lpar;-15&comma;9 &percnt;&rpar; e Proença-a-Nova &lpar;-14&comma;0 &percnt;&rpar;&period;</p>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<p>A cidade universitária da Covilhã&comma; viu a sua população diminuir 10&comma;3 &percentagem; em dez anos&comma; isso&rsquo&semi;é muito"&comma; acrescentou o professor da Universidade da Beira Interior&comma; explicando que&rsquo&semi;tem sido difícil fixar pessoas nas sub-regiões das Beiras e da Serra da Estrela&comma; também porque&rsquo&semi;há "uma onda enorme de jovens que partem para outros países"&comma; que são qualificados mas não encontram boas condições de trabalho para continuar em Portugal&período;</p>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<p>A este respeito, o investigador afirmou que Portugal não foi capaz de <a href="https://vivreauportugalconsulting.com/le-portugal-na-pas-dargent-pour-paye/" data-type="post" data-id="7765">rentabilizar os seus recursos</a>Vírgula; incluindo os seus recursos humanos&vírgula; argumentando que a solução passa por "criar rendimentos"&vírgula; porque "o trabalho mal pago não promove o desenvolvimento"&período;</p>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<p>Tanto os decisores públicos como os investidores privados&comma; precisam de olhar para estes números com muita atenção e de uma vez por todas&comma; encontrar uma plataforma de diálogo&comma; colaboração&comma; para inverter estes números e rapidamente&comma; porque eu diria que&rsquo&semi; ainda não é tarde demais&nbsp&semi;" declarou Fernandes de Matos&period;</p>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<p>Defendendo um "novo ciclo" de concentração populacional no litoral do país&comma; o professor da Universidade da Beira Interior alertou para o facto de o interior estar "cada vez mais esgotado de recursos e de recursos demográficos"&comma; exigindo uma melhor articulação da política de desenvolvimento regional&comma; quer nacional quer europeia&comma; e "um grande esforço de política pública para relançar a economia regional"&período;</p>&NewLine;&NewLine;&NewLine;&NewLine;<p>Portugal tem atualmente 10.347.892 habitantes, menos 214.286 do que em 2011, segundo os resultados preliminares dos Censos 2021. Em termos censitários, a única década em que a população diminuiu foi entre 1960 e 1970, segundo o INE;</p>&NewLine;
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