Na passada quinta-feira, o Conselho de Ministros anunciou que todo o território de Portugal continental voltaria a estar em situação de emergência a partir de 15 de setembro.
Trata-se de um retrocesso face ao aumento do número de novos casos?
Vários especialistas afirmam que poderá haver uma segunda vaga de Covid-19 com a chegada do outono, e foi este cenário que levou o Governo a anunciar, na passada quinta-feira, que Portugal continental voltaria a estar em situação de emergência a partir de 15 de setembro.
A partir dessa data, todo o país estará em situação de emergência - como acontece atualmente na Área Metropolitana de Lisboa (AML) - para que sejam definidas as medidas necessárias "em cada zona para preparar o início do novo ano letivo e o regresso de muitos portugueses aos seus locais de trabalho", declarou a Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no final da reunião do Conselho de Ministros.
O governo salientou igualmente que as reuniões Infarmado serão retomadas no início de setembro. Tendo em conta que as últimas reuniões foram descritas pelo Governo como "pouco úteis", não podemos sequer imaginar as condições em que serão retomadas.
Quanto às medidas que a situação de emergência irá implicar, estas deverão ser anunciadas dentro de 8 dias (cerca de 7 de setembro), após a reunião do Infarmed e a aprovação do Conselho de Ministros. A segunda semana de setembro deverá trazer novidades nesta área, podendo o Governo optar por dar seguimento às medidas atualmente impostas na AML.
As regras são as seguintes:
O país está, por isso, a preparar-se para a possibilidade de uma segunda vaga de Covid-19, que coincidirá com o início do período de regresso às aulas. Por esta razão, o Governo decidiu também que as universidades e politécnicos poderão atribuir vagas para estudantes internacionais aos candidatos do concurso nacional de acesso ao ensino superior.
Noutra nova medida, o subsídio de doença em caso de infeção pelo novo coronavírus será pago na totalidade durante os primeiros 28 dias, anunciou o Conselho de Ministros. A medida já tinha sido aprovada no orçamento suplementar.
Para além do subsídio de doença, os trabalhadores que tenham de cumprir o isolamento profilático recebem também o correspondente a 100% de remuneração de referência, pelo mesmo período máximo. A medida tem efeitos retroactivos a 25 de julho.
Foi também aprovada a ausência justificada para os trabalhadores com filhos ou dependentes em isolamento profilático. A medida aplica-se, por exemplo, nas situações em que, após a confirmação de um caso positivo numa turma ou escola, os alunos devem cumprir o isolamento profilático em casa, permitindo que os pais ou encarregados de educação faltem ao trabalho para o seu acompanhamento, sem qualquer redução de remuneração.
O " Covid-19 A Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa afirmou ainda que "o sistema de rastreio dos contactos infectados está disponível desde domingo.
Como já devem ter percebido, o período de regresso às aulas é suscetível de ser complicado, tanto do ponto de vista económico como do ponto de vista social. Evidentemente, mantê-lo-emos informado o mais rapidamente possível sobre as regras impostas pelo estado de emergência.
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