Este decreto suscitou a ira dos deputados que representam os franceses residentes no estrangeiro, que o consideraram injusto. O decreto data de 30 de dezembro de 2017. Prevê um aumento das contribuições para a segurança social dos expatriados franceses. De facto, este aumento permite repercutir o aumento de 1,7 pontos do CGS, em vigor desde 1 de janeiro, sobre estes expatriados.
A CSG, ou Contribution Sociale Généralisée, contribui para o financiamento da proteção social. Este imposto é pago por todas as pessoas que vivem em França. Segundo os seus críticos, este novo imposto criaria uma discrepância em detrimento dos franceses que vivem no estrangeiro. Afectaria sobretudo o poder de compra dos expatriados, que recebem muitas vezes pensões reduzidas.
Pressionado, Gérald Darmanin pediu ao Primeiro-Ministro, Edouard Philippe, que o suspendesse até que fosse encontrada uma alternativa. A reviravolta do Ministro das Contas Públicas foi bem recebida pelos deputados que representam as partes interessadas. Anne Genetet, deputada da République en Marche, deverá trabalhar numa solução mais justa.
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