PORTUGAL DE NOVO NA ROTA!
O programa de austeridade, sob a supervisão da Troika, resultou num empréstimo de 78 mil milhões de euros, que em nada ajudou. Os jovens abandonam o país, a política social é interrompida, o número de mortos entre os idosos aumenta, o país é sufocado e desiludido, não há esperança e a morte lenta aproxima-se.
Desde as últimas eleições legislativas, em 2015, o Partido Socialista português governa o país com o apoio do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda, que se recusam a aderir ao governo, mas que o apoiam, e que, em conjunto, acordaram em estancar a sangria nacional. Portugal já está fora de perigo? Nem por isso, mas o aumento dos salários mais baixos, a redução dos impostos para as famílias mais desfavorecidas e as ajudas à criação de empresas voltaram a pôr um sorriso no rosto dos portugueses.
Um paraíso para investidores e outros
As novas disposições económicas e industriais atraíram investidores estrangeiros em Portugalbeneficiando ajuda governamental e uma massa salarial de jovens licenciados a baixo custo. Além disso, o choque "terrorista" em certos países mediterrânicos provocou uma diminuição do turismo, o que beneficiou Portugal.
O mesmo se aplica a Reformados europeus que podem mudar-se para Portugal e ficar isentos de impostos durante 10 anos. Por último, a descoberta de lítio no país mostra que este será, no futuro, um grande produtor do chamado ouro branco. Todos estes factores contribuíram para que o país desse a volta por cima.
Mais hoje do que ontem, menos amanhã
Mesmo que o horizonte pareça mais solarengo nas margens do Tejo, alguns problemas persistem. Tal como em Espanha, Portugal regista infelizmente demasiados casos de violência doméstica que resultam na morte da mulher. A moral mudou pouco.
E os portugueses em geral, mesmo que estejam a gozar de uma pequena pausa económica. Mas estão a mobilizar-se para exigir a redução dos impostos sobre a energia e o IVA. Para já, a esperança reside no regresso dos jovens exilados em Portugal. Que, esperamos em Lisboa, regressem o mais rapidamente possível com um saber-fazer que enriquecerá o mundo do emprego.
Não, isto não é um milagre
É verdade que o atual boom de Portugal pode ser visto como uma miragem de artifícios políticos. Mas porque não olhar também para o copo meio cheio, e pensar no milagre português que poderia acontecer. Porque não tornar-se um exemplo para os outros Estados-Membros da União Europeia, tentando sair de uma confusão económica imposta com o menor custo possível.
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